Em 1998, a Secretaria da Ação Cultural de Piracicaba, em parceria com a UNIMEP, trouxe a orquestra da Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo para uma apresentação em Piracicaba. Esse acontecimento serviu de ensejo para que as pessoas interessadas na Pedagogia Waldorf começassem a se reunir em torno de um objetivo comum. A união dessas pessoas deu origem a um grupo de estudos que começou suas atividades em agosto de 1998, se autodenominando “Grupo em prol da Escola Waldorf em Piracicaba”. Este grupo estabeleceu a meta de fundar uma associação, com o objetivo de trazer uma Escola Waldorf para Piracicaba e suas atividades se deram de três formas: estudo e divulgação da Pedagogia Waldorf e dos ideais do grupo, vivência da Pedagogia com as crianças e arrecadação de fundos para tornar a escola viável.
A divulgação e o estudo foram realizados através do Grupo de Estudos da Pedagogia Waldorf que se reunia semanalmente, através de palestras amplamente anunciadas pela mídia; pela confecção e distribuição de folders; venda de livros relacionados à Pedagogia Waldorf e, posteriormente, pela edição bimestral do jornal “O Alecrim”.
A vivência se deu nas oficinas oferecidas às crianças enquanto seus pais assistiam às palestras; nas Festas de Época, realizadas anualmente, como a Festa da Lanterna (Junho), a Festa de São Micael (Setembro) e a Festa de Natal (Dezembro); nas Oficinas de Bonecas e Fios e nos Cursos de Música e Euritmia. Todas essas atividades culminaram na inauguração do Jardim de Infância Alecrim, que por 14 anos realizou a prática diária da Pedagogia e que representou o primeiro passo concreto em direção à Escola Waldorf Novalis, de Ensino Fundamental.
A arrecadação de fundos foi iniciada modestamente com a venda de livros antroposóficos e brinquedos pedagógicos em eventos, palestras e feiras de produtos orgânicos e de artesanato. Posteriormente, através de contribuições dos associados, empréstimos dos membros e amigos da Associação, venda periódica de pizzas e tortas, através do Mercado Waldorf – que comercializava roupas e objetos usados – e do Bazar de Natal, realizado tradicionalmente desde 1998, onde peças artesanais confeccionadas pelos pais e professores podem ser adquiridas.