A Antroposofia

Remontando às suas raízes linguísticas, a palavra “Antroposofia” significa “sabedoria a respeito do homem”. Elaborada, em seus princípios, pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner, procura satisfazer a busca de conhecimento do homem moderno a respeito de si mesmo e de suas relações com todo o universo, respondendo, de forma adequada ao seu nível de consciência, às antigas e recorrentes perguntas do ser humano: Quem sou eu? De onde venho? Aonde vou? Qual é o sentido da minha existência?

Insatisfeito com as soluções apontadas até agora para suas questões metafísicas, o homem da atualidade já não se contenta em crer – na verdade, ele deseja saber sobre os enigmas da existência, para os quais não encontrar caminhos acessíveis nem na região nem nas ciências modernas. Se, por um lado, a via do misticismo lhe cobra a renúncia a qualquer cogitação racional, por outro lado a ciência lhe oferece um árido intelectualismo que condena a legitimidade de seus anseios espirituais.

Ora, a Antroposofia procura atender a essa busca de conhecimento sem incorrer em tais unilateralidades. Parte do fato de que a capacidade cognitiva do homem pode ser elevada da percepção sensorial e do pensar normal, a estados superiores de conhecimento e de consciência, sem que a pessoa tenha de renunciar à plena lucidez de sua mente.

“É, portanto, com um pensar consciente que o estudioso da Antroposofia pode ter acesso a realidades cósmicas mais abrangentes, das quais o próprio homem é uma síntese incontestável” Rudolf Steiner